Paradoxos e desdobramentos do Primeiro Natal

Paradoxos

A vinda de Jesus Cristo, há mais de dois mil anos atrás, está repleta de paradoxos e desdobramentos, como, por exemplo:

01. Fez-se descendente de Adão, para inaugurar uma nova descendência que não procede de Adão.

“Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais.” (1Co 15.45,47-48)

02. Habitou na terra, para que os seus remidos habitassem no céu.

“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (Jo 14.2-3)

03. Fez-se ovelha – Cordeiro de Deus – para se tornar o Bom Pastor.

 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29)

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (Jo 10.11)

04. Veio para os que estavam longe, mas foi traído pelo que estava perto – Judas.

 “Ditas estas coisas, angustiou-se Jesus em espírito e afirmou: Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá. Então, aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: Senhor, quem é? Respondeu Jesus: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. Tomou, pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.” (Jo 13.21, 25-26)

05. Veio para os que o esperavam (judeus), mas foi achado pelos que não o procuravam (gentios).

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (Jo 1.11-13)

 “Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que não me buscavam; a um povo que não se chamava do meu nome, eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui.” (Is 65.1; comp. Rm 10.20)

06. Veio como luz, para um mundo que estava em trevas.

 “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” (Is 9.2)

07. Veio como Rei dos judeus e Rei dos reis, mas viveu como servo de Deus.

“E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” (Mt 2.2)

“antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,” (Fp 2.7)

08. Foi obediente até a morte, para que pudéssemos ter uma vida abundante e a vida eterna.

 “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2.8)

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,” (Ef 2.1)

09. Deixou a glória eterna, fez-se desprezível, para tornar-nos honrados e participantes da glória eterna.

 “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2.5-8)

“e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.” (Ef 2.6-7)

10. Assumiu as limitações da natureza humana, sem pecar, para que participássemos da natureza divina.

 “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2Co 5.21)

“pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,” (2Pe 1.4)

11. Tomou sobre si as nossas enfermidades e dores, em troca nos oferece um jugo suave e um fardo leve.

 “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Is 53.4)

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt 11.29-30)

12. Morreu a nossa morte, para vivermos sua vida.

 “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)

13. A Palavra (verbo divino) se fez carne, para que a carne (seus remidos) vivessem a Palavra.

 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (Jo 1.14)

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Cl 3.6)

14. Viveu como justo, morreu como malfeitor.

 “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!” (Mt 27.24)

“Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. E cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado.” (Mc 15.27-28)

15. Sendo rico, se fez pobre, para enriquecer a muitos.

 “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2Co 8.9)

16. Mesmo sendo o Filho de Deus, referiu-se a si mesmo como o Filho do Homem.

 “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!” (Mt 14.33)

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10.45)

17. Oferece aos seus seguidores a perda da vida, para encontrarem a verdadeira vida.

 “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.” (Mt 10.39)

Propostas capciosas

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.” (Dt 30.19-20)

Introdução

Negociação é uma prática muito comum em regimes democráticos. É uma espécie de troca. É o exercício do livre arbítrio. A negociação se desenvolve na base de “propostas” e “contrapropostas”. Vivemos num mundo de propostas, qualquer que seja a área considerada: afetiva, profissional, comercial, religiosa, etc..

De quem recebemos propostas?

Dos homens: Os homens fazem propostas entre si, cada um visando os seus próprios interesses. Precisamos de muita prudência neste sentido;

De Deus: A grande “proposta” de Deus em Cristo está Mateus 11.28-30. A trágica consequência da rejeição em Marcos 16.16. A necessidade de uma decisão pessoal em Deuteronômio 30.19- 20. Lembre-se que cada salvo é um porta-voz da proposta divina;

De Satanás: Usando diferentes meios e métodos, o diabo tenta destruir o relacionamento do homem com Deus (Eva – Gn 3.4,5 / Cristo – Mt 4.8,9; Mc 15.31,32). É muito perigoso negociar com ele, pois ele é sutil, astuto e mentiroso. Sua estratégia consiste em seduzir com propostas atraentes e perigosas.

Segundo o texto de Hebreus 3.1-2, devemos atentar para os exemplos de fidelidade a Deus e à sua palavra, encontrados no Senhor Jesus e em Moisés. Para tanto, faz-se necessário resistir a todas as propostas capciosas (que induzem ao erro) e comprometedoras, do mundo e de Satanás (Tg 4.7).

A título de alerta, consideremos a situação vivida por Moisés. Vejam só a sutileza das propostas feitas a ele, por Faraó:

1. NÃO É NECESSÁRIO SAIR

 “Ide, oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra..” (Ex 8.25b) (Após 4ª praga).

Moisés fora chamado por Deus para liderar a libertação do povo de Israel do Egito e da escravidão penosa a que estava submetido (Êx 3.7-8). A fala de Moisés a Faraó não era tão explícita; reivindicava a saída do povo ao deserto (caminho de três dias) com o fim de celebrarem uma festa ao Senhor (Êx 3.18; 5.1). Naturalmente que Faraó não concordava com tal pleito, o que já havia sido previsto, tudo fazendo para desarticular a liderança de Moisés. Entretanto, após a 4ª praga enviada por Deus, Faraó se vê forçado a negociar e, então, faz sua primeira contraproposta capciosa. Ao longo da história e ainda hoje, ele continua fazendo esta mesma proposta aos seres humanos, através de muitas seitas, falsas igrejas e filosofias humanas: sirva a Deus como você é, e onde você está. É puro engano; é cilada conhecida (Sl 50.16-17; 2Co 6.15-18; Gl 1.3-4).

EVANGELHO SEM CONVERSÃO é a sutileza desta 1ª proposta:

Cuidado! Egito é figura do “mundo sem Deus”, do mundanismo. Faraó é figura de Satanás, que se apresenta aos humanos de várias formas. Não existe salvação eterna e libertação da escravidão do pecado sem o Evangelho de Jesus Cristo e sem o Salvador Jesus Cristo do Evangelho! Evangelho sem conversão, sem transformação, sem novo nascimento, sem rompimento com o passado e com o pecado é qualquer coisa, menos o Evangelho de Cristo! É preciso sair sim, “caminho de 3 dias” – “da paixão e morte de Cristo à sua ressurreição”!!!

2. NÃO É NECESSÁRIO IR MUITO LONGE

“..saindo, não vades muito longe..” (Êx 8.28) (Após 4ª praga).

Moisés não aceita a contraproposta, nem está disposto a negociar o que foi estabelecido pela palavra de Deus. A palavra de Deus não é negociável! Faraó, então, aparenta ceder, mas sutilmente saca outra das suas propostas capciosas. Esta, também, foi e continua sendo muito usada.

EVANGELHO SEM CONSAGRAÇÃO é a sutileza desta 2ª proposta:

Esse é o perigo da “pequena distância” entre o cristão e o mundo (mundanismo). Trata-se da sutil “doutrina do equilibrismo”: um pé na igreja e o outro no mundo. Em outras palavras, a voz de Satanás continua ressoando: “não sejam muito diferentes do mundo”. Satanás tem conseguido incutir nos incrédulos a ideia de que não vale a pena “perder as coisas do mundo”; e em muitos crentes, a ideia de que é perfeitamente possível aproveitar os dois lados. Entretanto, o Senhor Deus jamais aceitará obediência pela metade (Tg 4.4-5; 1Jo 2.15; Rm 8.9,11). É preciso ir longe sim! É preciso buscar consagração e santificação, “sem a qual ninguém verá o Senhor”!

3. NÃO É NECESSÁRIO INCLUIR A FAMÍLIA

“..ide somente vós os homens, e servi ao Senhor..” (Ex 10.11) (Após 7ª praga).

Faraó mudou sua decisão de deixar o povo ir e o Egito teve que passar por mais três pragas. Após a sétima praga ocorre mais um embate entre Moisés e Faraó, quando este apresenta sua terceira proposta capciosa.

EVANGELHO SEM COERÊNCIA é a sutileza desta 3ª proposta:

Evangelho sem coerência é o evangelho que se vive solitário, sem testemunho, sem compartilhar com o próximo o amor de Deus, principalmente quando esse próximo é a própria família de sangue. Manter parte da família no mundo é o grande trunfo do inimigo. É uma espécie de garantia de retorno daqueles que “saíram para servir ao Senhor”. Quantos têm caído nesta cilada? Em seu egoísmo espiritual têm abandonado a família. A salvação é individual, mas Deus quer ver cada família salva e servindo-o. Nossas prioridades precisam ser: 1º) Deus, 2º) A Família e 3º) A Igreja. É preciso incluir a família sim, não por força, nem por violência, mas pela operação do Espírito Santo nos corações! Não queremos, nem podemos aceitar a ideia de deixar parte da família fora do projeto salvador de Deus!

4. NÃO É NECESSÁRIO ENVOLVER OS BENS

“Fiquem somente os vossos rebanhos e o vosso gado..” (Ex 10.24) (Após 9ª praga).

Faraó não aceitou a recusa de Moisés e o Egito teve que passar por mais duas pragas. Após a nona praga Faraó tenta sua última e igualmente astuta investida.

EVANGELHO SEM COMPROMISSO é a sutileza desta 4ª proposta:

Quando o tentador não consegue reter o homem, procura reter a sua família. Quando não consegue reter nem o homem e nem a sua família, procura, então, reter os seus bens. Com que finalidade? Para que os seus bens não sejam investidos no desenvolvimento da Obra de Deus ou, para subjugá-lo através desses bens, deixando-o inoperante no serviço do reino. Quando nos convertemos a Deus, passamos a pertencer a ele, juntamente com os nossos bens. Ele passa a ser o Senhor de tudo e nós seus servos. Deus não precisa dos nossos recursos financeiros, mas sua igreja sim. É claro que vamos colocar esses recursos nos lugares certos, para não cometer a ingenuidade de enriquecer determinados “donos de igreja” que existem por aí. É preciso compromisso sim na obra de Deus; compromisso de vida, serviço e bens!

Conclusão

Moisés não se deixou enganar (Ex 12.31,32,36). E nós, o que faremos?

Vamos dizer sempre um firme e sonoro não ao:

  • EVANGELHO SEM CONVERSÃO
  • EVANGELHO SEM CONSAGRAÇÃO
  • EVANGELHO SEM COERÊNCIA
  • EVANGELHO SEM COMPROMISSO

Crônica do Calvário

Parecia ser uma sexta-feira como qualquer outra. Entretanto, a cidade estava agitada com os últimos acontecimentos. Eram 9 horas da manhã (Mc 15.23). Três homens foram dolorosamente pregados, cada um em uma cruz. As três cruzes foram erguidas e fincadas bem no alto daquele monte, perto de Jerusalém, porém fora dos muros da cidade (Jo 19.20; Hb 13.12). Jesus, o personagem principal, foi colocado ao centro, ficando um malfeitor de cada lado. Os que iam passando pela estrada, meneavam a cabeça. As autoridades religiosas também zombavam. Os soldados cobiçosos assentaram-se diante da cruz e jogaram um jogo sórdido, sorteando a sua túnica (Jo 19.23-24). Até mesmo um dos malfeitores ousava blasfemar, desafiando o seu poder; o outro via naquele homem ao centro a sua última esperança. Mais adiante e ao redor estava o povo, a tudo observando. Dentre os do povo havia alguns com o semblante descaído, olhos regados por lágrimas, mentes aflitas e confusas tentando entender o significado daquela terrível visão. Eram aqueles que durante algum tempo partilharam da convivência amiga e benéfica daquele homem simples de Nazaré.

Um simples monte se torna, naquele momento, o centro das atenções, o palco do Universo. Os céus e a terra pararam diante daquela cena incomum.

Já se passaram agora três horas, horas de agonia e sofrimento. A natureza não pode mais continuar passiva. O sol, no auge do seu esplendor, cessa de dar a sua luz, como que se recusando a aumentar ainda mais os sofrimentos do seu Criador. Em meio à escuridão exterior, Jesus, aquele que veio para ser a luz do mundo, era a única luz presente, iluminando os corações obscurecidos pelo pecado.

Eram agora três horas da tarde. O sacrifício estava chegando ao fim. “Está consumado”(Jo 19.30); “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”(Lc 23.46). Era o brado final de vitória que ecoava daquela cruz do meio. Mais uma vez a natureza se manifesta: A terra se revolve em terremotos, como que não suportando absorver aquele sangue inocente, redentor. Um último testemunho emana do meio da multidão: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”, exclamou o centurião (Mt 27.45-54).

Por certo não faltariam patrocinadores interessados em investir alto, pelo direito de fazer a cobertura, com exclusividade, desse acontecimento, caso ele ocorresse em nossos dias. Entretanto, bem poucos são aqueles que se entregam, pela fé, às verdades que dele emanam.

Obrigado Senhor! A tua morte produziu vida em mim: vida abundante! vida eterna!

Caro amigo, nunca troque o Cordeiro pelo Coelho (da Páscoa ou pelo chocolate). Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é a nossa páscoa! Curta o clipe no link abaixo e reflita na letra desse clássico sacro.


Rude Cruz

Rude cruz se erigiu
Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor
Mas contemplo essa cruz
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim pecador

      Sim, eu amo a mensagem da cruz
     ´Té morrer eu a vou proclamar
      Levarei eu também minha cruz
     ´Té por uma coroa trocar

Desde a glória dos céus
O Cordeiro de Deus
Ao calvário humilhante baixou
Essa cruz tem pra mim atrativos sem fim
Porque nela Jesus me salvou

Nessa cruz padeceu e por mim já morreu
Meu Jesus para dar-me o perdão
Mas me alegro na cruz dela vem graça e luz
Para minha santificação

Eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer
Cristo vem me buscar
E com ele no lar
Uma parte da glória hei de ter


Veja, também:

As 7 “palavras” da cruz

As 4 Representações Bíblicas da Expiação

Os absolutos de Deus

O que são os absolutos de Deus? Que importância têm?

São algumas verdades estabelecidas por Deus e encontradas em sua palavra escrita – a Bíblia – de caráter permanente e imutável, que dizem respeito à existência e vida dos seres humanos. Elas afetam diretamente o indivíduo, a família e a sociedade. Crer e se orientar pelos absolutos de Deus é o que de melhor o ser humano pode fazer para sua prosperidade e felicidade na terra e para alcançar a vida eterna. Negá-las e desprezá-las traz conseqüências e perdas irremediáveis e inevitáveis, no tempo presente e, perdição eterna.

Os cinco primeiros itens abaixo determinam a divisão da humanidade em dois grupos distintos – as criaturas de Deus e os filhos de Deus – e têm implicações eternas. Os últimos cinco dizem respeito a aspectos importantes na vida terrena.

  1. [DEUS] Há um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – real e presente, que domina sobre o mundo espiritual e sobre o universo material por ele criado e que requer a obediência do ser humano. (At 17.24-28)
  2. [PECADO] O pecado do ser humano determinou e determina a sua separação de Deus, isto é, morte espiritual e morte eterna. (Rm 5.12)
  3. [JESUS] Jesus é o Filho de Deus e o único mediador entre Deus e o ser humano. (1Tm 2.5)
  4. [SALVAÇÃO] O dom gratuito de Deus é a vida eterna, concedido por sua infinita graça aos que crêem em Jesus e em sua obra redentora na cruz do Calvário, aos quais também é concedido o dom e a habitação do Espírito Santo. (Rm 6.22-23)
  5. [FILHOS DE DEUS] Existem as criaturas de Deus e existem os filhos de Deus; as criaturas são todos os descendentes naturais de Adão e os filhos de Deus são apenas os gerados pelo Espírito Santo e pela fé em Jesus Cristo (Jo 1.12-13). Há que se notar a diferença entre ambos.
  6. [DOMÍNIO] Deus deu ao ser humano o domínio sobre a terra, que deve ser exercido com sabedoria e para o bem de todos. (Gn 1.26-31)
  7. [TRABALHO] Deus estabeleceu seis dias de trabalho e um de descanso. (Ex 20.9)
  8. [FAMÍLIA] Deus instituiu a família a partir do casamento monogâmico e heterossexual, visando à felicidade e à preservação do ser humano (Gn 2.24).
  9. [AUTORIDADE] Deus estabeleceu o princípio de autoridade do homem sobre a mulher – “autoridade de homem”. (1Tm 2.12; Gn 2.18; 3.16c; 1Co 11.3, 8-9)
  10. [AMOR] Deus estabeleceu dois princípios básicos para a prosperidade e felicidade do ser humano: o amor a Deus, sobre todas as coisas e o amor ao próximo como a si mesmo. (Mt 22.37-39)

Essas verdades têm sido objeto de contínuos ataques de Satanás. Os resultados já podem ser percebidos à nossa volta. É claro que a culpa não é toda dele, mas o inimigo de Deus sabe o quanto é devastador o efeito da remoção de tais absolutos da vida do ser humano, daí o seu empenho. Ele sabe, também, do pouco tempo que lhe resta e como é imperativo agir rápido. Vale à pena, em próximos posts, mostrar um pouco do modo como esses ataques estão acontecendo.