Igreja e Política – Pronunciar-se ou Silenciar-se?

O assunto CRISTÃO ou IGREJA e POLÍTICA é muito amplo e requer abordagens sérias e elucidativas. A relação do Cristão com o Estado é diferente da relação da Igreja com o Estado. Sendo o Estado laico não há que se pensar em interferência direta da instituição Igreja na Instituição Estado. O inverso também não é aceito. Sendo o Cristão um cidadão da pátria deve praticar uma cidadania responsável, exercendo os seus direitos constitucionais e legais, expressando-se de forma respeitosa, dentro dos limites da lei, com base em fatos e dados verdadeiros, participando diretamente (ou não) das instituições públicas e da política, também cuidando de cumprir os seus deveres; mas sempre fazendo a diferença, dando um bom testemunho da sua ética cristã.

E a instituição Igreja? Qual deveria ser o seu papel na política, em relação a atuação do Estado? Deve pronunciar-se ou silenciar-se? Deve cuidar apenas do que diz respeito à ortodoxia e à ortopraxia, nos limites da sua membresia ou no campo da religião, ou avançar na direção do ambiente sócio-político? Como deve ser a relação entre Igreja e Estado, Fé e Política?

1. O que é política?

Antes de tudo torna-se necessário purgar e desmistificar o termo “política”. A estreita associação deste termo a vários políticos desqualificados ou a certos partidos políticos abjetos, contaminou-o de tal forma que passou a ser visto por muitos com algo repulsivo e repugnante.

O termo política pode ter vários significados diferentes, mas tem um significado principal. “O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à Pólis, ou cidade-Estado grega. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.”[1] Está intimamente ligado ao ato de governar, de tomar decisões em nível federal, estadual e municipal, para o bem comum de todos os cidadãos. O termo também pode ser estendido ao governo ou gestão de qualquer instituição ou organização ou empresa pública ou privada, que também devem visar o bem comum. Portanto, governantes e gestores precisam sempre ter em vista o atendimento dos interesses legítimos dos cidadãos, dos servidores, dos empregados. O termo também pode ser aplicado aos relacionamentos entre as pessoas, quando buscam um consenso ou objetivo em comum, atendendo assim os interesses das partes. Política é a arte do possível! A política se faz presente em todo o tempo e em todas as fases da nossa vida. Quando argumentamos, quando defendemos uma ideia, quando tentamos convencer alguém, estamos fazendo política. Vejam que o foco da política são as ações ou tomada de decisões para o bem comum. Neste sentido, até a investida num pedido de namoro ou de casamento podem ser considerados no conceito de política.

Retornando à questão do governo das cidades, se está em foco o bem comum dos cidadãos, torna-se necessário e é natural que este cidadão se faça representar no governo, o que ocorre num regime democrático através do voto do cidadão civilmente capaz.

“Política Eclesiástica” é uma expressão que as vezes pode ter um sentido pejorativo. Certamente será considerada de forma positiva quando buscar o convencimento, o senso comum, na tomada de decisões para o bem comum e que estejam totalmente alinhadas e alicerçadas na palavra de Deus, nossa regra infalível de fé e prática. Por outro lado, poderá ser um desastre na vida da igreja quando envolver interesses e caprichos pessoais e escusos, negociação de cargos em troca de benefícios, projeção humana em detrimento da glória de Deus, o bem de algum grupo de afinidade e não o bem comum,  a violação de princípios e valores bíblico-cristãos.

2. A trajetória do poder político na história.

A luta pelo poder político, os meios para se chegar ao poder e impor sua vontade e dominar comunidades tem sido uma prática constante desde o início da história. Várias são as formas que têm sido empregadas para se fazer política. A história humana começou com uma família. Então, ali prevalecia o poder político patriarcal familiar. As famílias se multiplicaram e constituíram tribos. Em cada tribo o poder político era exercido pelo líder e/ou o conselho tribal. Com o crescimento populacional, os povos primitivos, as sociedades humanas, as civilizadas, as bárbaras e as selvagens, foram se organizando, cada qual com seu poder político estabelecido ainda que rudimentar. Desde então, várias formas de governo têm sido praticadas no mundo.

Vale lembrar que o objetivo desse poder político é manter a ordem por meio de leis e regras, garantir a unidade e integridade combatendo levantes internos e a defesa contra invasões externas, e promover o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

Esse poder político tem sido exercido ao longo da história por líderes-ditadores (reis, imperadores etc.), às vezes assessorados por conselheiros próximos. Nesses casos o entendimento do tal “bem comum” é definido unilateralmente pelos tais governantes, sem a participação popular.  O povo de Israel inicialmente estava sob a liderança de um governo teocrático. Deus estabelecia o líder visível e governava através deste, orientando-o diretamente. Permaneceu assim até que o povo clamou por um rei e Deus o atendeu, estabelecendo a monarquia, sendo Saul o primeiro rei.

Os historiadores nos dão conta de que por volta do século V ou VI a.C. surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, o regime de governo denominado de “democracia” ou “governo do povo” (demos=povo + kracia=poder). “Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política.”[2]. Ainda que outras formas de governo coexistam no mundo, a sociedade moderna parece convergir no sentido de admitir que a democracia não é um sistema de governo perfeito, mas é o menos ruim. “O sistema democrático contrasta com outras formas de governo em que o poder é detido por uma pessoa — como em uma monarquia absoluta — ou em que o poder é mantido por um pequeno número de indivíduos — como em uma oligarquia. No entanto, essas oposições, herdadas da filosofia grega, são agora ambíguas porque os governos contemporâneos têm misturado elementos democráticos, oligárquicos e monárquicos em seus sistemas políticos. Karl Popper definiu a democracia em contraste com ditadura ou tirania, privilegiando, assim, oportunidades para as pessoas de controlar seus líderes e de tirá-los do cargo sem a necessidade de uma revolução.”[3]

Tudo o que tem sido exposto até aqui é apenas um verniz histórico e conceitual que cobre esse complexo tema do poder político para enfatizar as forças que atuam e exercem influência na sociedade e sobre os cidadãos, dentre eles os cristãos. Precisamos conhecer essas forças, bem como o regime ao qual os cidadãos e a igreja estão sujeitos, bem como nossos limites para ação ou manifestação cidadã ou institucional.

3. O papel da igreja frente ao Estado.

O poder político não é a única forma de poder e de autoridade existente na sociedade. Há, também, autoridade religiosa, familiar, econômica, dentre outras. Diversas são as associações que os cidadãos firmam, porém queremos destacar aqui, além da instituição Estado, a instituição Família e a instituição Igreja (ou religiosa). O Estado exerce o poder político sobre todas as áreas, instituições e pessoas, através dos poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário. Entretanto, deve haver limites na interferência do Estado sobre a Família e a Igreja. A recíproca também é verdadeira.

A grande questão que se coloca e que tem sido motivo de muita polêmica é o potencial de influência efetiva de cada uma dessas três instituições basilares sobre o cidadão! Estados totalitários, como os comunistas, farão de tudo para anular o poder de influência da família e da igreja sobre os cidadãos. Ideologias autodenominadas como “progressistas” farão de tudo para desconstruir as instituições família e igreja e, assim, anularem essas possibilidades de influência. Eles querem dominar as mentes dos cidadãos e sabem muito bem do obstáculo que igreja e família representam. Quando um governo se levanta com uma bandeira em prol da defesa da igreja e da família, de valores judaico-cristãos, sem dúvida provocará a reação de todas as forças alinhadas com as trevas e o inferno.

É fato inquestionável que desde o início dos tempos, no Éden, encontramos o propósito de Deus de inculcar na mente humana a sua “política existencial”, para o bem comum. Por outro lado, desde então encontramos, também, Satanás propagando a sua “política existencial” nefasta e destruidora, visando o afastamento da criatura do seu Criador. As formas e os meios utilizados para esses dois propósitos opostos variarão, mas prevalecerão até o final dos tempos.

Outro aspecto extremamente relevante nesses tempos de pós-modernidade é o “poder político” exercido pelos blocos econômicos e pelos veículos de comunicação de massa. Estes poderes são capazes de ultrapassar qualquer limite territorial, cultural, ético, moral, linguístico etc., e financiar ou propagar ideias, ideologias, usos e costumes que atendam seus interesses e moldem a mente dos cidadãos de qualquer nação. Daí a importância de um  Estado independente e honesto que atue eficazmente na regulação da ação das instituições, inibindo investidas que atentem contra os valores basilares da sociedade, preservando o bem comum.

Portanto, diante de tantos desafios e ameaças ao propósito divino para a humanidade, entendemos que a igreja, como instituição, deveria considerar seriamente os seguintes aspectos, dentre outros contemplados no documento do Supremo Concílio da IPB e transcrito no artigo “Igreja e Política – Mídia Tendenciosa” publicado neste blog em 11/02/2020:

a) Não se alienar dos acontecimentos e fatos que afetam a sociedade e os cidadãos, fechando-se e limitando-se aos aspectos teológicos e religiosos.

b) Sendo o Brasil um Estado laico, manter-se independente e distante do Estado e dos Partidos Políticos, jamais buscando aproximação que lhe renda benécias e vantagens, principalmente as financeiras ilícitas ou não convenientes.

c) Manifestar seu apoio àquelas iniciativas governamentais – propostas, pautas, bandeiras ou agendas – que estejam claramente definidas e alinhadas como os ensinos da bíblia e nossa herança judaico-cristã-reformada.

d) Pronunciar-se nos púlpitos e publicamente como voz profética, de forma lúcida, coerente e respeitosa, em tempo oportuno, quanto àquelas grandes questões que violem nossa herança judaico-cristã-reformada, contrariando princípios e valores de ética, da moral, da justiça, da liberdade, da igualdade, da dignidade humana e da fraternidade.  

Que assim Deus no ajude, iluminando nossas lideranças eclesiásticas a não se omitirem naquilo que precisa ser dito, e nem a extrapolarem se pronunciando em assuntos e áreas que não são de sua competência. Afinal, fomos chamados pelo nosso Mestre para sermos Sal da Terra e Luz do Mundo!


[1] Wikipédia
[2] Wikipédia
[3] Wikipédia

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Veja também:
Igreja e Política – Mídia Tendenciosa
Cristão e Política
Cristão e Comunismo – Como conciliar?

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Veja o que este jovem político tem a dizer:

Governo Eclesiástico

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(Última atualização: 20/03/2021)

Manifestação SIM! Ofensa NÃO!

Manifestações

“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”

Nestes últimos dias temos assistido a uma espécie de levante popular, pipocando por toda a parte desta imensa nação chamada Brasil e em várias partes do mundo onde há brasileiros residindo. O termo “pipocando” cai como uma luva. O cidadão brasileiro é a “pipoca” e o “óleo da pipoqueira” é o contexto político e social onde a comunidade está inserida. Ao longo de muitos anos o fogo da corrupção, da irresponsabilidade, da insensatez, da insensibilidade, do egoísmo de muitos governantes e representantes do povo, mas também de alguns empresários e cidadãos inescrupulosos, vem elevando a temperatura emocional até chegar ao ponto de arrebentar com a paciência até do cidadão mais pacato ou conformado.  Ninguém aguenta mais ficar passivo diante de tantas circunstâncias aflitivas e comportamentos lastimáveis e execráveis(*). Assim, o povo saiu do mundo virtual das redes sociais e foi para as ruas do mundo real para exigir as mudanças.

Diante dessa nova e surpreendente realidade das ruas, quase difusa e apartidária, os políticos e governantes ficaram perplexos. E, a liderança e liderados cristãos, ficaram divididos. Uns foram para as ruas e se uniram ao clamor popular e outros condenaram as manifestações. Quem está com a razão? O cristão deve ou não deve se manifestar contra o sistema dominante?

Nesses dias de manifestações nas ruas, também as redes sociais receberam uma avalanche de manifestações através de mensagens e imagens, umas criativas e bem humoradas e, outras, até ofensivas. Dentre estas a própria Bíblia foi citada, como Provérbios 29.2, 4 e o exemplo de Jesus expulsando os comerciantes do templo de Jerusalém.

Quero chamar sua atenção para a resposta de Jesus aos fariseus e herodianos da sua época: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mt 22.21b).  Desta resposta podemos depreender que nós cristãos temos responsabilidades para com César, que representa o governo humano e, para com Deus e seu reino. Ou seja, nós, cristãos, somos cidadãos da terra e cidadãos dos céus. Como cidadãos dos céus, temos inúmeras responsabilidades e privilégios, no âmbito interno da igreja e também fora dela, na sociedade em que vivemos. Devemos, por exemplo orar pela paz da cidade e temos o privilégio de pregar o evangelho, porque é através de vidas transformadas e restauradas pelo Evangelho da Cruz é que podemos esperar por uma sociedade melhor. Como cidadãos da terra, temos que trabalhar, participar e ser útil à sociedade, pagar impostos e usufruir do retorno dos impostos pagos. Sabemos que não dá para esperar uma sociedade justa e próspera quando os seus governantes e representantes não têm o temor de Deus. Entretanto, quando o momento é de reagir e se manifestar pacificamente contra tanta corrupção e injustiça social, não podemos ser omissos. Também não podemos aderir a qualquer pauta ou bandeira, sem uma prévia análise dos fatos, das contestações e das proposições. Jamais devemos dar nosso apoio a proposições equivocadas ou nos deixar enredar por delírios anarquistas. Também, não podemos perder de vista, que não se muda todo um sistema torto e emperrado somente porque se fez um protesto. É importante fazer um pouco de barulho nas ruas que, obviamente não é o barulho da depredação ou destruição do patrimônio público ou privado. Entretanto, o que pode produzir resultados mais eficazes, profundos e duradouros são as mudanças estruturais e de modelos, como, por exemplo, o aumento da liberdade econômica e a redução do poder e tamanho do Estado defendido por alguns. Certamente a mudança de cultura e de atitude também precisam acontecer. Para tanto, é necessário investir positivamente nas crianças de hoje, na esperança de que se tornem os cidadãos diferenciados de amanhã.

Um aspecto que não podemos deixar de mencionar aqui é que a igreja, sendo laica, não pode se comprometer com partidos políticos ou governos, devendo-lhes favores.  É sábio e inteligente manter um relacionamento cordial e respeitoso com as autoridades, mas, em hipótese alguma pedir favores que impliquem em compromisso de ceder espaço para palanque eleitoral ou ficar em silêncio diante dos seus atos injustos ou inescrupulosos. A igreja precisa ter total independência para defender a ética, a moral e os princípios, questionando, quando necessário, as autoridades que deles se desviarem.

Portanto, manifestação sim, ordeira e pacífica, pois é um importante direito democrático do cidadão. Porém, feita de forma correta e sensata, no momento certo e local adequado. Interromper vias importantes aqui e ali, todo o dia, é coisa insana, é radicalismo, é querer aumentar o caos social, é atentar contra o direito de ir e vir das pessoas, é prejudicar empresas e empregados etc. etc. Não podemos perder de vista que a manifestação na rua é apenas e simbolicamente um “cartão amarelo” para os governantes e representantes do povo; o “cartão vermelho” é o voto consciente nas urnas. Este sim, o voto, é a maior e mais poderosa arma do cidadão, numa democracia.

Por que não devemos ofender os governantes e as autoridades superiores?

Porque é assim que nos ensina a Bíblia, particularmente os “códigos de conduta do cristão” escritos pelos apóstolos Paulo e Pedro. Vejamos o que dizem com relação aos governantes e autoridades:

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.  Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” (Rm 13.1-8)

“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra,” (Tt 3.1)

“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem. (1 Pe 2.13-14)

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.1-2)

Em síntese, esses textos nos ensinam que:

1º) Toda a autoridade procede de Deus.

2º) Devemos nos sujeitar, isto é, respeitar e obedecer as autoridades superiores. Vale lembrar que também devemos cumprir as leis estabelecidas, enquanto vigentes, o que não nos impede de lutar, democraticamente, para que sejam melhoradas.

3º) É errado falar mal das autoridades, ou difamar (caluniar, infamar).

4º) Os erros dessas autoridades não justificam os nossos erros. Pelo contrário, o nosso proceder precisa ser tal que engrandeça o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

5º) Devemos orar pelas autoridades.

Num próximo artigo procurarei desenvolver este assunto do relacionamento do cristão com as autoridades superiores.


(*) Veja no meu artigo “Apesar de você….”, de 07/12/2012, alguns dos motivos que fizeram e fazem elevar a “temperatura emocional” do cidadão brasileiro.

Apesar de você.