Liberdade é….

Disse Jesus: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.32)

Jesus também disse que ele mesmo, o Filho de Deus, é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). Portanto, nele reside a verdadeira liberdade interior, que excede a todo o entendimento. Entretanto, no contexto da sociedade e dos relacionamentos sociais, podemos definir assim: “Liberdade é….”   

  • Amar o próximo como a nós mesmos.
  • Não fazer ao outro o que não queremos que façam a nós.
  • Respeitar, preservar e cuidar da magnífica natureza criada pelo nosso bom e soberano Deus.
  • Respeitar os atos do Deus-Criador quando estabeleceu para a espécie humana os gêneros masculino e feminino (macho e fêmea): “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27)
  • Poder expressar ideias e pensamentos, sobre qualquer tema ou assunto, de forma respeitosa e democrática.
  • Poder exercer o direto irrevogável de crença e prática religiosa sem ferir direitos à vida, à ética e aos bons costumes.
  • Poder exercer o direito de ir e vir, sem ser acometido de violências e de constrangimentos.
  • Poder exercer seus direitos, sem ultrapassar ou cercear a liberdade do outro.
  • Cuidar bem do corpo, alma e espírito, podendo escolher o que vestir em público, nos limites da decência e do bom senso.
  • Empreender ou ter acesso ao trabalho, oferecendo ou recebendo condições e remuneração adequadas, como forma digna de sustento e de independência financeira.
  • Ter a garantia do direito de propriedade sobre bens e valores adquiridos de forma justa, legitima e honesta.
  • Poder fazer escolhas certas ou até mesmo equivocadas, nunca descartando a oportunidade de crescer e amadurecer com os erros e acertos.
  • Ter empatia, se colocando no lugar do outro, principalmente dos menos favorecidos, e contribuir com ações efetivas para o seu bem-estar.
  • Não ter que se submeter a mandos e desmandos que atentem claramente contra a vida.
  • Não discriminar ou sofrer discriminação, como ser humano, por motivos, tais como: cor, raça, gênero, crenças religiosas, condição social, limitações ou deficiências físicas ou mentais etc.
  • Praticar e receber justiça em todos os atos e demandas, na certeza de que a impunidade não será comprada ou vendida, porém, sem deixar de considerar a importância de exercer misericórdia.
  • Respeitar, defender e usufruir da independência entre as instituições FAMÍLIA, IGREJA e ESTADO.
  • Noticiar ou poder receber informações, dos indivíduos, das redes sociais e dos veículos de comunicação, dos fatos como eles são, a verdade e não narrativas fantasiosas ou tendenciosas, eivadas de dolo e maldade.
  • Participar livremente da eleição dos representantes públicos dos poderes executivo e legislativo, na certeza da lisura do processo eleitoral, respeitando o resultado como expressão da decisão da maioria.
  • Zelar pela coisa pública como se nossa fosse, tendo acesso garantido à prestação de contas e contando com a devida e necessária transparência dos dados e informações.
  • Transitar pelas vias públicas, com prudência e segurança, na expectativa de que os outros façam o mesmo e que os transgressores serão julgados e receberão a justa sentença.
  • Poder fazer negócios e firmar acordos e contratos na certeza de que haverá segurança jurídica.
  • Ter a garantia de que, nas escolas e universidades, os estudantes não serão doutrinados ou manipulados, por professores, com ideias, pensamentos e ideologias que visam a atender a estratégias e projetos de determinados grupos que busquem aumentar sua influência e dominação.
  • Ter a garantia de que as produções audiovisuais geradas por empresas e instituições de comunicação regulados pelo poder público não violem as boas práticas e os bons costumes da sociedade, mantendo o respeito ao indivíduo e à família, bem como às suas crenças.

Liberdade é isso e algo mais…

Dizem que Che Guevara afirmou: “Sonha e serás livre de espírito… luta e serás livre na vida.” Entretanto, a verdadeira liberdade de espírito não é obtida por sonho, porém depende de um processo interior de transformação e renovação da mente, do coração e da alma: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1).

Como cidadãos deste mundo, às vezes se torna necessário travar uma luta exterior, pelejar numa batalha, corporal ou espiritual ou de ideias e narrativas, para obter ou restabelecer ou manter a liberdade. Afinal, o que é a vida sem liberdade?

“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (2Co 3.17)