
“Os opostos se atraem”. Quem nunca ouviu essa expressão? É uma máxima bem antiga, provavelmente derivada de uma lei da física (eletromagnetismo) do final do Século 18 – A lei de Coulomb[1]. Quem nunca comprovou essa lei manipulando imãs ou fazendo aquela experiência esfregando uma caneta no cabelo e depois atraindo pedacinhos de papel. Realmente, na física, cargas opostas se atraem!
Será que esta crença, tão enraizada na cultura popular, funciona também para o relacionamento homem x mulher? Os opostos se atraem? A complexidade do ser humano não nos permite dar aqui uma resposta simples e direta sobre o assunto. Além disso, é preciso deixar mais claro esses “opostos”.
De forma poética, o autor assim sublinha as diferenças entre esses “opostos”:
“O Homem e a Mulher
O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono,
para a mulher um altar.
O trono exalta, o altar santifica.
O homem é o cérebro, a mulher o coração.
O cérebro produz a luz; o coração produz o AMOR.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é gênio, a mulher anjo.
O gênio é imensurável e o anjo é indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória,
a aspiração da mulher a virtude extrema.
A glória produz grandeza, a virtude produz divindade.
O homem tem a supremacia, a mulher a preferência.
A supremacia representa a força,
a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão;
a mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
a mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher um sacrário.
Ante o templo descobrimo-nos; ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter um cérebro; sonhar é ter, na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que o embeleza; o lago, a poesia que o deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal – a consciência;
A mulher uma estrela – a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra;
a mulher, onde começa o Céu. (Victor Hugo)
Para entender um pouco mais e tirarmos conclusões adequadas e sustentáveis precisaremos nos aprofundar um pouco neste tema. É necessário explorar mais o assunto para entender melhor a realidade das diferenças entre os seres humanos criados por Deus, principalmente sobre as diferenças entre um homem e uma mulher. Será útil descobrir como tirar vantagem dessas diferenças, no casamento. Será proveitoso entender como a centralidade do casal, em Deus, pode minimizar eventuais efeitos negativos dessas diferenças.
1. A REALIDADE DAS DIFERENÇAS
1.1 Um ato soberano do Criador
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27)
Por mais óbvio que possa parecer é bom lembrar que as diferenças entre homem e mulher são reais e determinadas pela livre e soberana vontade de Deus. Portanto, não se trata de falha de projeto do Criador, ou sentença decorrente da queda dos nossos primeiros pais – Adão e Eva. E, o Soberano Senhor dos Céus e da Terra avaliou como “muito bom” tudo o que fizera (Gn 1.31). Toda a variedade encontrada na criação reflete e manifesta o seu poder e glória.
Quando você olhar para o seu cônjuge, com as lentes do artífice Criador, você contemplará a obra moldada por Deus que determinou, segundo o seu querer, o complexo genótipo e fenótipo desta pessoa. Foi Deus quem moldou suas características individuais: sua altura, cor do cabelo e dos olhos, seu timbre de voz, seus dons naturais e seu temperamento. Portanto, essa pessoa que Deus colocou em sua vida tem as digitais do Criador. É obra das suas poderosas mãos, cedida por ele para te acompanhar na caminhada da vida e perpetuação da espécie humana.
Desde já é importante assimilar e aceitar essas verdades. É igualmente importante aceitar quem você é (autoaceitação) e quem é o outro, particularmente o seu cônjuge. Aceitar o seu cônjuge é ter consciência das suas diferenças, limitações, manias e fraquezas e, mesmo assim, seguir amando, valorizando suas qualidades e seus aspectos positivos. Tenha um coração agradecido pela obra das mãos do Criador!
1.2 A influência do ambiente
O ambiente onde crescemos e nos desenvolvemos exerce forte influência sobre o nosso caráter e personalidade. Um estudo científico feito há algum tempo pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, publicado pela revista Veja, foi realizado para responder à questão: “A inteligência e os traços da personalidade são herdados dos pais ou são fruto dos estímulos que o meio ambiente oferece às pessoas?” Eles estudaram 44 pares de gêmeos idênticos (com carga genética 100% igual) que foram separados ainda bebês e criados por casais diferentes, em cidades diferentes e meios econômico-sociais inteiramente díspares. Cada um dos gêmeos pesquisados, quando adulto, respondeu a inúmeras perguntas. A conclusão foi que a inteligência e os traços da personalidade são determinados em 60% pelos caracteres herdados (herança genética), sobrando 40% para o meio ambiente. Outros geneticistas e psicólogos consideraram um exagero este valor de 60% e acharam que é mais aceitável a proporção de 50% e 50%. Assim sendo, fica evidente a importância de influenciar positivamente as pessoas, de ajudá-las na formação desses 50% que sobram das características geneticamente herdadas. Não é sem razão que a Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Pv 22.6)
Portanto, nossas diferenças não são apenas genéticas, mas, também, fruto de toda uma trajetória de vida. Trazemos para o casamento uma bagagem intelectual, cultural e familiar, de crenças, valores e vivências que afetam diretamente a nossa forma de pensar, de ser e de nos relacionarmos. Assim sendo, precisamos entender melhor o nosso cônjuge, essa sua “bagagem de vida”, e contribuir para que ele se torne alguém melhor a cada dia, apesar de todos nós carregarmos as sequelas da natureza humana caída. As bagagens de cada cônjuge precisam ser trabalhadas mutuamente, para que cada “eu” se empenhe na construção de um novo “nós”, de uma só carne[2], ainda que as individualidades nunca se extinguirão. É como cada cônjuge abrir sua “mala de solteiro” e transferir para a única “mala de casado” aquilo que os dois concordemente decidirem que será bom e proveitoso para o casamento. E, assim, o casal poderá celebrar as diferenças que enriquecem e contribuem para o bem comum e a oportunidade de construírem juntos uma nova história.
2. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS DIFERENÇAS
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Am 3.3)
Não há como escapar da realidade das diferenças entre as pessoas e, principalmente da diferença biológica entre os sexos – masculino e feminino. Por mais que o sistema mundano e progressista se empenhe, cotidianamente, em empurrar goela abaixo uma narrativa de identidade de gênero, homem e mulher são diferentes.
2.1 Vantagens das diferenças
Será que duas pessoas, com perfil ou personalidade altamente dominante, vão conseguir viver bem juntas? Talvez, não. Neste caso, os opostos se atraem. Se lembram do ditado popular, “dois bicudos não se beijam”?
Dizem os especialistas que as mulheres são atraídas pela personalidade masculina e estimuladas pelo toque, carícia e palavras românticas. Por outro lado, os homens são atraídos e estimulados pela visão e imaginação. Deus os fez com estas características e ponto final! Neste sentido, sendo homem e mulher diferentes, na forma física e jeito de ser, é natural que se diga que “os opostos se atraem”. Deus os fez assim para que se atraíssem, se casassem, coabitassem, gerassem filhos e vivessem em família. A atração e o amor que os conduziram a uma vida a dois devem ser preservados e renovados, cotidianamente. Por mais óbvio que isso seja ou possa parecer, em dias tão sombrios como os que estamos vivendo hoje é preciso dizer e repetir isso.
2.2 Desvantagens das diferenças
Será que um “engenheiro perfeccionista” e uma “artista largadona” vão conseguir viver bem juntos? Talvez, não. Neste caso, os opostos não se atraem.
No início da relação o diferente atrai, encanta, excita, seduz, quebra a monotonia, pode enriquecedor pois abre nossas mentes para o novo. Viver com uma pessoa diferente pode trazer todas essas possibilidades e até nos ajudar na relação, porém, por quanto tempo? E quando as discussões de divergências, os desentendimentos e as brigas passam a fazer parte da rotina diária do casal? Como fica o encanto pelo diferente?
Ter pequenas divergências, até porque as pessoas são diferentes, é natural. Um é mais caseiro, introvertido e introspectivo, gosta de silêncio, gosta de atividades intelectuais (ler, estudar, pesquisar, assistir documentários); já o outro cônjuge é extrovertido e expansivo, não quer parar em casa, gosta de shows, de esportes ao ar livre, de conversar muito, de atividades físicas. Certamente esse é um tipo de relacionamento desafiador. Será preciso fazer os ajustes na rotina do casal. Não é fácil conviver com uma pessoa diferente de você, principalmente quando um, ou os dois, não estão muito dispostos a ceder. É possível conviver com as diferenças quando há amor, respeito à individualidade do outro e muita disposição. O grande problema é quando o amor-próprio e egocentrismo domina; então, as diferenças se agigantam ou formam um abismo e se transformam em incompatibilidades. Assim, os dispostos se ajustam; e os opostos se separam, contrariando o projeto de Deus para a família.
Em se tratando de relacionamento entre pessoas muito diferentes, antagônicas, que vêm o mundo sob perspectivas completamente diferentes, com princípios e valores divergentes, com estilos de vida e opiniões que não se encaixam, a probabilidade de sucesso, de duração dessa união, se torna muito baixa. A paixão inicial pode até acontecer, porém, com o passar do tempo o relacionamento não se sustenta.
Relacionamento é algo complexo, porém não pode se transformar numa batalha sem fim, o que se pode chamar de relacionamento tóxico. Isso acontece com o passar do tempo, quando a paixão naturalmente diminui e deveria ser compensada pelo aumento do amor, da cumplicidade, da compreensão. Entretanto, o que ocorre é que as diferenças sobem ainda mais de patamar, acirram os ânimos, reduzem a paciência e a tolerância, geram irritação na lida diária, principalmente porque o outro não muda, não aceita ser do jeito que eu quero que ele seja.
3. VIVENDO BEM COM AS DIFERENÇAS
“Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.” (Fp 3.16)
Muitas publicações defendem a ideia de que os opostos só se atraem nessa teoria da física, porque na ciência do amor, nos relacionamentos conjugais, a realidade é bem diferente. Inclusive, o argumento de que o amor supera tudo, é questionável. Outros defendem a tese de que os opostos se atraem apenas por pouco tempo. E, dizem mais, que “contos de fadas, ficção científica e diferenças nos relacionamentos, só servem para roteiros de filmes”. Diante desse panorama nada animador, resta sempre uma esperança, sempre há algo a entender e a se colocar em prática.
3.1 Unidade, sim! Uniformidade, não!
“completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.” (Fp 2.2)
Não se deve confundir “unidade” com “uniformidade”. Se Deus criou as pessoas com diferenças, cada qual com sua individualidade, de tal forma que cada ser humano é único, é preciso compreender bem isso e aprender a viver com o diferente e não se opor ao outro ou tentar fazê-lo ser igual a você, o seu clone. Como igreja, somos chamados a viver em unidade (Jo 17.23), na unidade do Espírito (Ef 4.3) e na unidade da fé (Ef 4.13). Isso porque somos um só corpo, do qual Cristo é a cabeça (Ef 4.4-6). Não há qualquer ensino bíblico para que, como membros da igreja, tenhamos uniformidade, no sentido de termos uma só forma. Semelhantemente, no casamento, homem e mulher se tornam uma só carne (Gn 2.24; Mt 19.5-6; Mc 10.8; 1Co 6.16; Ef 5.31), portanto, devem buscar a unidade e não a uniformidade. É preciso respeitar as diferenças em vez de colocar-se no lugar do Criador e tentar “recriar seu cônjuge à sua imagem e gosto”. Em ambos os casos, igreja e casamento, o que se busca é a unidade, na diversidade. Não se trata de forma, mas de conteúdo. Não se trata de apresentação externa igual, mas de buscar a mesma disposição mental, interior.
Parece ser senso comum, resultado de estudos e pesquisas, que pessoas que compartilham interesses, hobbies, crenças e valores básicos, temperamento e outros, tendem a ser mais propensas a se relacionar, quer como amigos, ou como parceiros românticos. E, mais, as pessoas costumam se sentir atraídas ou confiar em quem tem características físicas semelhantes e personalidade parecida.
Enfim, tudo leva a crer que fatores como certas características pessoais, crenças e valores, pontos de vista e interesses compartilhados são determinantes em termos de atrair ou repelir as pessoas, umas das outras. Com o avanço tecnológico, o surgimento e popularização da internet e das redes sociais, o clima social, político e cultural tem se tornado cada vez mais polarizado e acirrado em todo o mundo. Com acesso às redes sociais, as pessoas passaram a se expressar e se expor mais, a se revelarem publicamente, dando ocasião a se tornarem mais conhecidas, inclusive quanto a esses aspectos acima expostos e com enorme potencial de atrair ou repelir amigos e namorados.
Vale lembrar que aplicativos de encontros virtuais desenvolvem algoritmos e incentivam busca de parceiros parecidos. Além disso, os algoritmos nas plataformas de rede social nos mostram coisas com as quais acham que já concordamos ou temos interesse, a partir das nossas buscas e postagens. “Alguns fatores, como as redes sociais, indicam que está se tornando significativamente mais fácil encontrar um parceiro em ‘bolhas’ formadas por pessoas com a mesma opinião, deixando a teoria de que ‘os opostos se atraem` mais desatualizada do que nunca.” (Jessica Klein)
Não são os opostos que se atraem, mas as diferenças que se completam! Em sua soberania aprouve a Deus instituir o casamento, com vistas a um relacionamento íntimo de amor, companheirismo, compromisso, santa cumplicidade, amizade, procriação e vida familiar, para o nosso bem e para a sua honra e glória.
O casamento não é uma arena, um espaço de luta para imposição da minha vontade, do meu modo supostamente correto de ver as coisas, de prevalecer e vencer o adversário, o cônjuge. Ao contrário, é uma composição de diferentes, que se completam com os seus dons e talentos, que unem forças e recursos para suportar as angústias do tempo presente, bem como para vencer os pequenos e grandes desafios da vida.
3.2 Unidade, sim! Conformidade com Cristo, sim!
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,” (Ef 4.13)
“para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (1Pe 4.2)
O grande desafio do cônjuge cristão não é tornar o seu cônjuge igual a si (uniformidade), mas empenhar-se para que os dois consigam reproduzir em sua vida (mente, coração e comportamento) a imagem de Cristo, ser semelhante a ele, ser conforme ele é (conformidade): “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8.29)
As figuras acima, do triângulo e da roda da bicicleta, ilustram muito bem a grande verdade de que, à medida que os cônjuges mais se aproximam de Deus, consequentemente, mais se aproximam um do outro. Da mesma forma, a roda/aro da bicicleta ilustra que quanto mais os cristãos se aproximam de Deus, mais estreitam sua comunhão com ele, mais centralizam suas vidas em Deus, consequentemente, também mais se aproximam uns dos outros, estreitam mais sua comunhão com os irmãos na fé.
“Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor.” (Fp 4.2)
Um aspecto que nos renova a esperança é que Deus não criou seres humanos estáticos ou robotizados. Pessoas normais e mentalmente saudáveis mudam ao longo do tempo, a partir de novos conhecimentos, informações, circunstâncias e situações. Sim, as pessoas flexíveis podem mudar para melhor; infelizmente, as inflexíveis e radicais, nem tanto. Entretanto, o Evangelho é o poder de Deus para a salvação e transformação de todo aquele que crê, de todo aquele que é alcançado pela maravilhosa graça de Deus. Portanto, em Cristo, sempre haverá esperança de mudança de comportamento, de ajuste e de adequação do casal.
Em Cristo e nos planos de Deus sempre haverá a possibilidade de corrigir o rumo, aparar as arestas, substituir um amor fantasioso e superficial por um amor verdadeiro e profundo, alicerçado em Deus e dependente da sua misericórdia e graça.
Conclusão
O que pode fazer um casamento feliz e harmônico, cheio de amor, unidade e entendimento?
- A atração irresistível dos opostos; sim, mas nem tanto.
- Os dois cônjuges serem nominalmente cristãos; sim, mas nem tanto.
- As similaridades em termos de compartilhamento de interesses, crenças e valores básicos, temperamento etc.; certamente ajudam.
Os aspectos acima mencionados têm sim o seu valor. Entretanto, aquela atração inicial precisa de algo muito mais forte para a manutenção de um casamento – o amor de Deus. Quando o amor de Deus é verdadeiramente derramado no coração de uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo isso faz toda a diferença. É aquele amor que nos capacita a perdoar até mesmo os nossos inimigos. É o amor que nos constrange, transforma e produz mudanças duradouras, de dentro para fora. É um amor incondicional e sacrificial, que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” É um amor que age e reage adequadamente, que não se abala diante das dificuldades e adversidades, pois está firmado em Deus. É o amor com as características descritas em 1 Coríntios 13.4-7:
4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Finalmente, é preciso lembrar que é nosso dever buscar a direção de Deus e escolher com muito cuidado a pessoa que será o nosso cônjuge “até que a morte nos separe”, pois esta é a vontade de Deus para o casamento. Se por algum motivo tivermos falhado em nossa escolha, em Cristo, sempre será possível tornar um “atraente oposto” num “oposto parecido”! O convívio do casal, sendo ambos os cônjuges sujeitos a Cristo, no decorrer do tempo pode fazer deles pessoas parecidas e ajustadas, refletindo a imagem de Cristo.
Que Deus nos ajude!
Bibliografia:
1. Bíblia Sagrada (SBB – Versão Revista e Atualizada).
2. Bíblia Online – SBB.
3. Revista Nossa Fé – Falsas expectativas no casamento (Ed. Cultura Cristã).
4. Internet.
[1] A “lei de Coulomb” é uma lei experimental que descreve a interação eletrostática entre partículas eletricamente carregadas. Foi formulada e publicada pela primeira vez em 1783 pelo físico francês Charles Augustin de Coulomb e foi essencial para o desenvolvimento do estudo da eletricidade.
[2]“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19.6)




Excelente exposição, de um tema bem complexo.
Conhecendo o irmão e amigo Paulo Raposo, sei que conseguiu fazer a escolha certa no seu casamento baseado nos padrões citados no texto.